Com Gabriela Freire
Todo ano o WordPress faz um levantamento do desempenho dos blogs que hospeda. Os dados podem ser antigos, mas servem para nos orientar a escrever sobre o que vocês, leitoras e leitores do blog, gostam que a gente escreva. Ele nos mostra, por exemplo, que quanto mais pessoal a experiência mais os leitores se identificam. É bacana saber que os sentimentos compartilhados pelas mães são os mesmos. Estamos sempre buscando o melhor para nossos filhos e falar o melhor deles também.
Mas no meio de posts reflexivos e divertidos sobre o crescimento dos nossos pequenos, surgem dúvidas e questionamentos deixados pelas nossas leitoras que estão além do nosso poder. É o caso da Keila Tenório Lima Silva. Pelo seu relato, ela já sofreu nove abortos sendo que o mais recente aconteceu na semana passada. O pedido de ajuda da Keila veio depois que ela leu esse post aqui, escrito em agosto do ano passado por mim sobre a perda de líquido amniótico.
Como a nossa especialidade é ser mãe e nenhuma de nós é medica, o que podemos dizer, Keila é que você precisa buscar a orientação de um profissional. O que podemos te oferecer são nossas experiências pessoais.
Eu não consigo imaginar o tamanho da sua dor. Eu tive um aborto que, no meu caso, funcionou como um sinal muito claro de Deus. Há alguns anos, eu tentava engravidar do meu segundo filho, quando tudo aconteceu. E aí, com o apoio do meu marido e do meu filho mais velho, decidimos adotar. Veja aqui e aqui os posts que escrevi sobre a história de Mateus e como o adotamos.
Como disse, essa foi minha experiência pessoal. Não faço apologia da adoção. Relato o que vivi e vivo. Estar grávida é muito bom. A sensação é mesmo ótima. Mas a gravidez, quando vem a termo, dura no máximo nove meses. Os filhos são para a vida. Graças a Deus, engravidar não é a única maneira de sermos mães.
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